Falar em corporeidade é problematizar a concepção naturalizada de corpo, é entendê-lo como uma construção histórica, social, cultural. Portanto, produto e produtor de sentidos e significados que extrapolam o biológico. Concepção ainda não predominante em nosso cenário social e educacional. Atuando no processo de formação inicial de docentes para a Educação Física, percebemos a necessidade de aprofundar estas questões, na medida em que as práticas corporais são seus objetos de ensino, estudo, pesquisa. Em tempos de atividades remotas emergenciais, o ensino e a aprendizagem através de plataformas virtuais intensificam a necessidade de compreensão da contextualização do corpo, pois a presença e a interação pelo virtual modificam nossos gestos e formas de expressão corporal. Considerando a docência como fio condutor da identidade profissional da Educação Física, a possível atuação do/a Professor/a dessa área em vários espaços sociais requer a compreensão das corporeidades e de suas relações na vida em sociedade. Neste sentido, o exercício de iniciação à docência é de fundamental importância para a potencialização de práticas pedagógicas inovadoras, assim como a produção de materiais que subsidiem estas práticas. 

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